terça-feira, 13 de novembro de 2012


Escola Estadual Alm. Newton Braga de Faria
Turma: 6º Ano 1 – Turno: Matutino – Professor Responsável - Jerônimo Viana de M. Alves

Relatório - Aula de Campo

Natal, 30 de outubro de 2012

Saímos da escola Estadual Almirante Newton Braga, às 8h, rumo à Base Naval de Natal. Quando chegamos lá, eu e Arthur Guilherme fomos recebidos pelo cabo Ricardo e o Sub Oficial Dantas que nos conduziu pela Base. Vimos muitos canhões e armas. Depois de um tempo, eles nos levaram para um auditório da Escola de Formação de Soldados onde o sub oficial Dantas nos falou sobre a história dessa escola, além de responder a muitas outras perguntas feitas pelos meus colegas de classe. Ficamos sabendo ainda que existe também uma escola de formação de marinheiros igual em Recife. Uma coisa que me chamou atenção foi quando ele disse que a Escola Militar foi construída durante a IIª Guerra Mundial. Nessa escola a disciplina é muito rigorosa. Existe uma frase no auditório que afirma que o verdadeiro homem é disciplinado por sua própria vontade, pois, “Aquele que necessita de castigo para obedecer tem alma de escravo”. Achei bonita essa mensagem.

Depois disso formamos filas de três para darmos início a visita aos navios. Pelo caminho íamos conhecendo outros departamentos da Base, que é enorme. Tem um cinema (Cinemar) para os marinheiros e um rancho que é igual a um restaurante, onde os marinheiros comem. Passamos por uma praça onde os formandos tiram a foto para ficar de lembrança e daí fomos para o cais.
Os navios são iguais aos carros, só não tem rodas.  Quando eles viajam em alto mar e em noite alta para não bater em outro barco, eles se orientam pelo radar.

Quando entrei no navio o capitão pediu para que ninguém ficasse encostado nas cordas da lateral do barco, porque poderíamos cair e assim iríamos prejudicá-lo e a nós. Ao entrarmos no navio, me deu um frio na barriga porque o mar fica fazendo um monte de ondinhas e o barco fica se movendo, imagine quando ele se move. O cabo disse que o barco navega igual a uma onda. O leme é que dar a direção certa. Eles nos disseram que deixam o navio já pronto porque se tiver alguma emergência é só puxar a ancora e pronto vão embora.

No barco, vi uma metralhadora de guerra e do outro lado, um bote de salva. Fomos convidados a subirmos até a cabine do comandante do barco. É de lá que o capitão controla todo o navio. É de sua cabine que ele ver as baleias, os tubarões, ouve a tripulação fora da cabine por meio do rádio ou de uns tubos engraçados que trazem o som de fora. Existe, nesses barcos, uma escada que vai lá para baixo onde os marinheiros estão a salvo nas navegações difíceis. Se o barco afundar eles saem desse recinto por uma porta de emergência. É pequena demais!

 No navio também existem botes. Tem um que dá para 10 pessoas e que tem uma reserva de comida para uma semana nas águas, caso o navio venha afundar. Esse navio é de patrulha. Ele fica fiscalizando os mares atrás de contrabandistas e pescadores que não têm autorização para pescar. A sua tripulação se veste diferente. A camisa cinza é dos tenentes, branca é do cabo ou marinheiros. Sim, as mulheres não trabalham nos barcos de patrulha.

Terminada a visita, o professor Jerônimo teve que passar um cartão que serve para entrarmos e sairmos da Base.  Todos têm esse cartão. Saímos da Base Naval e fomos de volta à escola.

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