Escola Estadual Alm. Newton Braga de Faria
Turma: 6º Ano 1 – Turno: Matutino – Professor
Responsável - Jerônimo Viana de M. Alves
Relatório - Aula de Campo
Natal, 30 de outubro de 2012
Saímos da escola Estadual Almirante
Newton Braga, às 8h, rumo à Base Naval de Natal. Quando chegamos lá, eu e
Arthur Guilherme fomos recebidos pelo cabo Ricardo e o Sub Oficial Dantas que
nos conduziu pela Base. Vimos muitos canhões e armas. Depois de um tempo, eles
nos levaram para um auditório da Escola de Formação de Soldados onde o sub
oficial Dantas nos falou sobre a história dessa escola, além de responder a muitas
outras perguntas feitas pelos meus colegas de classe. Ficamos sabendo ainda que
existe também uma escola de formação de marinheiros igual em Recife. Uma coisa
que me chamou atenção foi quando ele disse que a Escola Militar foi construída durante
a IIª Guerra Mundial. Nessa escola a disciplina é muito rigorosa. Existe uma
frase no auditório que afirma que o verdadeiro homem é disciplinado por sua
própria vontade, pois, “Aquele que necessita de castigo para obedecer tem alma
de escravo”. Achei bonita essa mensagem.
Depois disso formamos filas de
três para darmos início a visita aos navios. Pelo caminho íamos conhecendo
outros departamentos da Base, que é enorme. Tem um cinema (Cinemar) para os
marinheiros e um rancho que é igual a um restaurante, onde os marinheiros
comem. Passamos por uma praça onde os formandos tiram a foto para ficar de
lembrança e daí fomos para o cais.
Os navios são iguais aos carros,
só não tem rodas. Quando eles viajam em alto
mar e em noite alta para não bater em outro barco, eles se orientam pelo radar.
Quando entrei no navio o
capitão pediu para que ninguém ficasse encostado nas cordas da lateral do
barco, porque poderíamos cair e assim iríamos prejudicá-lo e a nós. Ao entrarmos
no navio, me deu um frio na barriga porque o mar fica fazendo um monte de
ondinhas e o barco fica se movendo, imagine quando ele se move. O cabo disse
que o barco navega igual a uma onda. O leme é que dar a direção certa. Eles nos
disseram que deixam o navio já pronto porque se tiver alguma emergência é só
puxar a ancora e pronto vão embora.
No barco, vi uma metralhadora
de guerra e do outro lado, um bote de salva. Fomos convidados a subirmos até a
cabine do comandante do barco. É de lá que o capitão controla todo o navio. É
de sua cabine que ele ver as baleias, os tubarões, ouve a tripulação fora da
cabine por meio do rádio ou de uns tubos engraçados que trazem o som de fora.
Existe, nesses barcos, uma escada que vai lá para baixo onde os marinheiros
estão a salvo nas navegações difíceis. Se o barco afundar eles saem desse
recinto por uma porta de emergência. É pequena demais!
No navio também existem botes. Tem um que dá
para 10 pessoas e que tem uma reserva de comida para uma semana nas águas, caso
o navio venha afundar. Esse navio é de patrulha. Ele fica fiscalizando os mares
atrás de contrabandistas e pescadores que não têm autorização para pescar. A sua
tripulação se veste diferente. A camisa cinza é dos tenentes, branca é do cabo
ou marinheiros. Sim, as mulheres não trabalham nos barcos de patrulha.
Terminada a visita, o professor
Jerônimo teve que passar um cartão que serve para entrarmos e sairmos da Base. Todos têm esse cartão. Saímos da Base Naval e
fomos de volta à escola.

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